27 fevereiro 2008

Em defesa da Diversidade Cultural na Europa - Clique aqui

Texto do Projecto de Recomendação dos deputados do Externato Infante D. Henrique, submetido ao Concurso Parlamento dos Jovens, e vencedor da sessão distrital (Braga).
Trabalho realizado no contexto da disciplina de Filosofia (no âmbito da unidade "Argumentação e Retórica").
Na foto as deputadas Elsa Rodrigues, Catarina Conde e Sílvia Vieira
(eleita porta-voz do círculo de Braga)

26 fevereiro 2008

I Jornadas da Comunicação sobre o Jornal Escolar - Inscrições gratuitas

“Jornal Escolar - o poder da imprensa escrita na escola”

Local: EXTERNATO INFANTE D. HENRIQUE RUÍLHE - BRAGA
Data: 5 Março 2008

Inscrições gratuitas através de mail: participo@alfacoop.pt ou

fax: 253 951701 Tel.253 959000





Programa:
1. Sessão formativa para professores (e alunos de clubes de Jornalismo)
Jornal Escolar: “O poder da imprensa escrita na escola”- 14:30 horas Com:


Dr. Eduardo Jorge Madureira
Responsável pelo projecto "O PÚBLICO na Escola"

Doutora Felisbela Lopes
Investigadora, Professora de cadeiras de Jornalismo na Universidade do Minho desde 1995
Directora do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho
Doutoramento em Informação Televisiva e Mestrado em Jornalismo
Autora de vários livros, comentadora da RTP

Como planificar? Que conteúdos?
O papel do jornal da escola na dinamização e articulação do processo de ensino-aprendizagem;
O Jornal da Escola e a Comunicação interna e externa;
A apresentação gráfica do jornal escolar;
O Envolvimento da comunidade no jornal escolar;
A importância da imprensa escrita na formação sócio-cultural do aluno;
A utilização da imprensa escrita no processo ensino-aprendizagem.

2. Mesa Redonda: Jornalismo escolar – Bons exemplos, boas práticas - Escolas convidadas falam sobre o seu jornal escolar.

- O projecto de Jornalismo Escolar do Jornal Cidade Hoje

OBJECTIVOS
Estimular a prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo;
Contribuir para a educação para um uso crítico dos Media;
Desenvolver competências sócio-culturais do aluno.
Contactar com profissionais da Comunicação Social.
Aprender a utilizar o jornal escolar como instrumento do processo de ensino-aprendizagem.
Aprender a utilizar o jornal escolar como instrumento de comunicação interna e externa.

12 fevereiro 2008

Hierarquizar valores

Não sei se tens lido muito a Bíblia. Está cheia de coisas interessan­tes e não é preciso ser-se muito religioso - bem sabes que o sou muito pouco - para as apreciar. No primeiro dos livros da Bíblia, o Génesis, conta-se a história de Esaú e Jacob, filhos de Isaac. Eram irmãos gémeos, mas Esaú fora o primeiro a sair do ventre da mãe, o que lhe concedia o direito de primogenitura: ser primogénito naqueles tempos não era coisa de somenos importância, porque significava a sorte de se herdarem todas as posses e privilégios do pai. Esaú gostava de ir à caça e de andar em busca de aventuras, enquanto Jacob preferia ficar em casa, confeccionando de quando em vez algumas delícias culinári­as. Um dia, Esaú voltou do campo cansado e faminto. Jacob preparara um suculento guisado de lentilhas, e o irmão, só de sentir o aroma do cozinhado, ficou cheio de água na boca. Apeteceu-lhe intensamente comer aquele prato e pediu a Jacob que o convidasse. O irmão cozi­nheiro disse-lhe que o faria com muito gosto, mas não grátis, antes, em troca do direito de primogenitura. Esaú pensou: «Agora o que me apetece são as lentilhas. A herança do meu pai é para daqui a muito tempo. Quem sabe? Talvez eu morra até antes dele!» E acedeu a trocar os seus futuros direitos de primogénito pelas saborosas lenti­lhas do presente. Deviam ter um cheiro esplêndido aquelas lentilhas!
Não é preciso dizer-te que mais tarde, com a pança já cheia, Esaú se arrependeu do mau negócio que tinha feito, o que provocou bastantes problemas entre os dois irmãos.
Esaú queria as lentilhas, esforçou-se por consegui-las e no fim ficou sem a herança. Belo resultado!» Sim, claro, mas... seriam as lentilhas o que Esaú queria deveras, ou não passavam do que lhe apetecia naquele momento? Afinal de contas, ser o primogénito era então uma coisa muito vantajosa, enquanto as lentilhas, bem vês: se quiseres comes, se quiseres deixas de parte... É lógico pensar que aquilo que Esaú, no fundo, queria era a primogenitura, um direito que prometia tomar-lhe a vida muito melhor dentro de um prazo mais ou menos curto. Evidente­mente, também lhe apetecia comer o guisado, mas, se se tivesse dado ao trabalho de pensar um bocadinho, ter-se-ia dado conta de que esse segundo desejo poderia esperar um pouco, sem que ele tivesse de comprometer as suas possibilidades de conseguir o fundamental.
Nós, seres humanos, queremos às vezes coisas contraditórias, que entram em conflito umas com as outras. É importante sermos capazes de estabelecer prioridades e de impor uma certa hierarquia entre o que me apetece no imediato e aquilo que, no fundo, a longo prazo, quero. Quem o não perceber à primeira, pode perguntar a Esaú...
Apetecem-te com certeza muitas coisas, amiúde contraditórias, como acontece com toda a gente: queres ter uma moto mas não queres partir a cabeça no asfalto, queres ter amigos mas sem perderes a tua independência, queres ter dinheiro mas não queres sujeitar-te ao próximo para o conseguires, queres saber coisas, e por isso compreendes que é preciso estudar, mas também queres divertir-te, queres que eu não te chateie e te deixe viver à tua maneira, mas também que esteja presente para te ajudar quando necessitas disso, etc. Numa palavra, se tivesses que resumir tudo isto e pôr sinceramente em palavras o teu desejo global e mais profundo, dir-me-ias: «olha, pai, o que eu quero é ter uma vida boa.» Bravo! O prémio para este senhor!
O que é bom é usarmos os prazeres, ou seja, termos sempre certo controlo sobre eles, não lhes permitindo que se voltem contra o mais que forma a tua existência pessoal. Lembra-te de como há umas largas páginas atrás, a propósito de Esaú e das suas lentilhas, falámos da complexidade da vida e de como era recomendável, para a vivermos bem, não a simplificarmos em excesso. O prazer é muito agradável, mas tem uma aborrecida tendência para a exclusividade: se te entregares a ele com demasiada generosidade, ele é muito capaz de te deixar sem nada a pretexto de te satisfazer. Usar os prazeres, como diz Montaigne, é não permitir que qualquer deles apague a possibilidade de todos os outros.

Ética para um Jovem, Fernando Savater, Gradiva
(pags. 55,56 e 105)

06 fevereiro 2008

Grandes Filósofos - Bertrand Russell

Filósofo e ensaísta inglês nascido em 1872 e falecido em 1970. Órfão aos 4 anos e nascido numa família da alta aristocracia, de tradições liberais, foi educado num ambiente austero e puritano. No entanto, muito jovem se tornou ateu. Após 16 anos de um casamento pouco feliz, teve uma vida sentimental muito agitada. Preso em 1916 por propaganda pacifista, é despedido do Trinity College, de Cambridge, onde é readmitido em 1944. Já em 1940 tinha sido expulso do Citty College de Nova Iorque pelas sua posições não conformistas. Entre 1898 e 1913 Russel realiza uma obra excepcional no domínio da Lógica e da Matemática. A partir de 1914 a parte mais valiosa da obra de Russell é constituída por trabalhos sobre a teoria do conhecimento. Chegou a interessar-se pelo marxismo, mas depois de uma viagem que realizou à Rússia em 1920 passou a combatê-lo e defendeu a conciliação entre a liberdade e a ordem e a paz entre as nações. Foi prémio Nobel da Literatura em 1950.

Adaptado de Enciclopédia “Logos”

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...