14 junho 2007

Uma Experiência Estética diferente

Na tarde do dia 30 de Maio os alunos do 10ºano viveram uma experiência estética diferente. Visitaram a empresa "J.P. oficina de Arte, Lda" (http://www.thepoloart.com/), situada em Ruílhe e gerida pelo Sr. João Pinto, que nos recebeu com toda a simpatia.Foi uma experiência estética realizada no âmbito da disciplina de Filosofia e no contexto do estudo da Actividade Estética (tema "A industrialização da arte). Nesta visita de estudo, além ficarem a conhecer todo o processo de criação/produção das obras de arte, os alunos tomaram também contacto com as estratégias comerciais e de marketing utilizadas por esta empresa para a comercialização das obras de arte.Por outro lado, cada turma teve a oportunidade de experimentar a criação de uma pintura colectiva.Esta iniciativa teve os seguintes objectivos:- Sensibilizar os alunos para a actividade estética;- Analisar a relação da arte com o valor económico ;- Contextualizar a industrialização da arte na sociedade contemporânea e as suas implicações no conceito de arte;- Viver uma experiência estética.
Aqui ficam algumas fotos.








13 junho 2007

Habermas


Jurgen Habermas nasceu em Dusseldorf a 18 de Junho de 1929. É um dos mais importantes filósofos do século XX. Habermas fez cursos de filosofia, história e literatura, interessou-se pela psicologia e economia.
Em 1954 doutorou-se em Filosofia na Universidade de Bona. De 1956 a 1959, foi colaborador de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Em 1961 obteve a licença para ensinar (Universidade de Marburg) e, em seguida, foi nomeado professor extraordinário de filosofia da Universidade de Heidelberg, de 1961 a 1964, onde ensinava Hans Geor Gadamer. Posteriormente, foi nomeado professor titular de filosofia e sociologia da Universidade de Frankfurt, de 1964 a 1971. Desde 1971, Habermas é co-director do Instituto Max-Plank para a Investigação das Condições de Vida do Mundo Técnico e Cientifico, em Starnberg, Baviera. Em, 1983, transferiu-se para a Universidade Johan Wolfgang Goethe, de Frankfurt.
Habermas foi durante os anos 60 um dos principais teóricos e depois crítico do movimento estudantil. É considerado um dos últimos representantes da escola de Frankfurt.
[ Principais Obras: Teoria da Acção Comunicativa; Entre a Filosofia e a Ciência – O Marxismo como Crítica; Reflexões Sobre o Conceito de Participação Pública; Mudança Estrutural da Esfera Pública; Teoria e Praxis; Lógica das Ciências Sociais; Técnica e Ciência como Ideologia; Conhecimento e Interesse; Entre os Fatos e as Normas; O Discurso Filosófico da Modernidade; A Inclusão do Outro – Estudos de Teoria Política; Direito e Democracia Entre Facticidade e Validade; Consciência Moral e Agir Comunicativo; Pensamento Pós-Metafísico; Escritos sobre Moralidade e Eticidade; Verdade e Justificação; História e crítica da opinião pública.

Sara Oliveira - 10ºD

Direitos Humanos e Filosofia


É a carta de princípios, proclamada pela Assembleia Geral da ONU, a 10 de Dezembro de 1948, onde se afirma a preocupação internacional com a preservação dos direitos humanos e se define quais são esses mesmos direitos. Surgiu como um alerta à consciência humana contra as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial e teve como objectivo fundador a luta pela paz e pela boa convivência entre as diferentes nações, raças e ideologias.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem enuncia os direitos fundamentais, civis, políticos e sociais de que devem gozar todos os seres humanos, sem discriminação de raça, sexo, nacionalidade ou de qualquer outro tipo, qualquer que seja o país que habite ou o regime nele instituído.

OS DIREITOS HUMANOS E A FILOSOFIA

Desde a Grécia antiga os direitos humanos existem como problema filosófico. Para Sócrates, Platão e Aristóteles todas as pessoas tinham direito à vida, a viver em sociedade e a serem felizes. Mais tarde, na Idade Média, os direitos humanos eram considerados como obra de Deus. No séc. XVII eram encarados como direitos naturais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos proporciona apenas um fundamento nos factos, histórico e não absoluto, com a vantagem de permitir uma internacionalização desses direitos, não sendo, porém, o mesmo que fundamentar a sua universalidade.
A discussão sobre os fundamentos dos Direitos Humanos originou um confronto entre a fundamentação jusnaturalista e a historicista.
Segundo o jusnaturalismo, certos direitos fundamentais são inerentes ao Homem e anteriores à sociedade. Defende um Direito Natural isto é, um ordenamento universal que é deduzido da natureza humana, independente das instituições jurídicas e superior a estas porque lhes é anterior.
Para a fundamentação historicista, os Direitos Humanos constituem a manifestação das necessidades humanas de uma determinada época. São um produto da civilização sujeito às suas modificações e evolução. A história e a invariabilidade dos direitos naturais não são compatíveis.
Actualmente, para o filósofo Norberto Bobbio, o principal problema relativo aos direitos humanos deixou de ser o da sua fundamentação para passar a ser o da sua protecção.
Luísa Alexandra Teixeira Santos 11ºC

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...