25 janeiro 2007

Ética do Aborto, tradução de Pedro Galvão

Para uma argumentação esclarecida!
Será que abortar um feto humano é como assassinar um de nós? Este é o problema ético do aborto e é nele que incidem os seis ensaios aqui reunidos. Três dos autores defendem uma posição pró-escolha; os outros três defendem a posição pró-vida. Este livro proporciona assim uma introdução aos aspectos centrais do debate do aborto, dando a conhecer os melhores argumentos que cada uma das partes tem para oferecer. Autores: Judith Thomson, Stephen D. Schwarz, Michael Tooley, Harry Gensler, Don Marquis e David Boonin. Editora: Dinalivro

Estamos condenados a ser livres?

Jean-Paul Sartre

Nós estamos sós, sem desculpas. É isso que eu exprimo quando digo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio e, por outro lado, livre porque, uma vez lançado no mundo, é responsável por tudo aquilo que faz.

Jean-Paul Sartre, O existencialismo é humanismo

10 janeiro 2007

Novo texto de apoio

Porque havemos de ser morais?

http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/leit_rachels.html

Liberdade e Responsabilidade

Fernando Savater
“Responsabilidade é saber que cada um dos meus actos me vai construindo, me vai definindo, me vai inventando. Ao escolher aquilo que quero vou-me transformando pouco a pouco. Todas as minhas decisões deixam a sua marca em mim antes de a deixarem no mundo que me rodeia.”


Ética para um Jovem, Fernando Savater

08 janeiro 2007

Sem a filosofia a vida seria um erro?

Afirma José Gil, num artigo publicado na revista Visão, em Outubro de 2006, que sem a Filosofia, a vida seria um erro (extrapolando de uma frase de Nietzsche – “sem a música, a vida seria um erro”). Eu concordo com a afirmação de José Gil. Como sabemos, a filosofia é um saber radical que não se contenta com as respostas dadas pelo senso comum ou pela ciência, ou seja, não se contenta com as causas próximas do problema. Este saber vai à raiz dos problemas tentando pô-los a claro. Se a filosofia não existisse apenas saberíamos as causas próximas dos problemas, ou seja, não saberíamos o que está para lá das primeiras impressões. Viveríamos às escuras, num lugar onde apenas existiriam verdades feitas e inquestionáveis. Não nos preocupávamos, ou melhor, preocupávamo-nos com questões do género “Quem sou eu?”, “O que faço aqui?”. Mas estas acabavam por perder o sentido numa sociedade dominada por saberes inquestionáveis. Seríamos um género de “máquinas” que apenas respondem a instruções conhecidas e que “avariam” quando acontece algo novo e sem resposta, algo transcendente.
Por isso, e tal como nos diz José Gil “(…) a vida seria um erro “ pois nasceríamos, aprenderíamos o que os outros nos diriam, sem pôr em causa essas opiniões e morreríamos sem descobrir o que realmente fizemos ou deveríamos ter feito na Terra. Por isso, para quê viver se não podemos questionar o que nos rodeia, o que somos, sem as questões filosóficas que todos colocámos na nossa vida, enfim, sem a filosofia? Para nada, absolutamente nada.

Sílvia Vieira
10ºA

02 janeiro 2007

A condenação à morte

"O dia despontava, ainda não eram seis da manhã em Bagdade. Vestindo de negro e levando um exemplar do Alcorão para o cadafalso - onde a Polícia secreta antes perpetrava execuções sumárias -, Saddam recusou o capuz dado aos condenados, não fez um só pedido, não ofereceu qualquer tipo de resistência. Agiu sempre no pressuposto de ser presidente do Iraque. De acordo com testemunhos, enquanto um juiz cumpria a formalidade de o informar do que iria ocorrer, bradou a plenos pulmões que "Deus é grande", lançando vivas ao Iraque e à Palestina. Tal como fizera a 5 de Novembro último, quando lhe foi lida a sentença respeitante ao massacre de 148 xiitas em Dujail, retaliação após um atentado contra a caravana presidencial, em 1982."

A condenação à morte do ditador levanta, naturalmente, problemas éticos ou morais.
Vários.
1. É, ou não, moralmente aceitável a condenação à morte de um ser humano?
2. É, ou não, moralmente aceitável a condenação à morte de um ser humano que dominou, oprimiu e matou? Que, entre outros, matou mais de 180 mil curdos, 148 xiitas e deportou cerca de 100 mil iraquianos de origem persa para Irão?

Sabemos que Kant e Stuart Mill dariam respostas diferentes a estas questões. Porque para Kant o valor moral de uma acção resulta unicamente da sua conformidade com o dever ("não matarás"), independentemente das circunstâncias, das nossas paixões ou interesses.Ora, Stuart Mill defende justamente que a boa acção é a que traz melhores consequências para o maior número de pessoas.E tu, o que pensas da condenação à morte de de Saddam?

Programação das AULAS DE FILOSOFIA - RTP Madeira com o Prof. Rolando Almeida

Podes aceder às aulas de Filosofia da RTP Madeira, lecionadas pelo Prof. Rolando Almeida (na foto), acedendo aos links abaixo.  TELENSINO (R...